O Ocaso do
Império

de Oliveira Viana

A obra que revela os ideais políticos por trás da queda do Império brasileiro.

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A obra que revela o utilitarismo modernizador da elite imperial brasileira

Conheça, em edição exclusiva, o texto que descreve as contradições ideológicas que propiciaram a queda da monarquia.

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Uma obra selecionada e editada por grandes especialistas em História do Brasil.

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“Os dois velhos partidos do Império, como se vê, não tinham opinião, como não tinham programas. O objetivo era a conquista do poder e, conquistado este, conservá-lo a todo transe: nada mais”.

(Oliveira Viana, em O Ocaso do Império).

Entre o pensamento progressista e a ação conservadora: as contradições da elite política brasileira sob o governo de Dom Pedro II

Entre a decadência do Império e a afirmação da República, a opinião pública brasileira, aquela difundida por meio das instituições e do povo, passou por um período de mudança gradual. Afinal, com o fim da escravidão e a partir da efusão do movimento republicano nas províncias, passou-se a acusar o próprio imperador Dom Pedro II de ter governado só para dominar e de dividir para governar, abusando dos golpes de Estado e fazendo os conservadores realizarem as reformas propostas pelos liberais com o intuito evidente de anular os partidos políticos. Àquela altura, restava clara uma campanha difamatória em relação ao Poder Moderador que, segundo os seus críticos, aniquilava a independência dos demais poderes com a onipotência do seu indômito poder. Afinal, como o historiador, uma espécie de testemunha crítica dos fatos, pode analisar esses fatos?

Oliveira Viana foi chamado a essa missão. Escrita em 1925, em comemoração ao centenário de nascimento de Pedro de Alcântara, O Ocaso do Império se tornou uma obra atemporal e completa sobre o perfil político e ideológico dos nossos mais notáveis homens públicos da segunda metade do século XIX, bem como sobre a decadência da cultura política imperial, personalizada em Dom Pedro II, diante dos ideais republicanos. Assim, sob a influência do jornalista e historiador Max Fleiuss, o nosso autor do mês de outubro iniciou a sua minuciosa análise a partir da queda do Gabinete Zacarias, em 16 de julho de 1868, e passou a descrever a evolução das grandes forças políticas que, em 15 de novembro de 1889, iriam derrubar a desgastada estrutura imperial, como o federalismo, o abolicionismo, o republicanismo e o militarismo.

Em alguma medida, Oliveira Viana chegou à conclusão de que o Brasil Império foi generoso com seus adversários, na medida em que a República não os perdoou, tampouco os inocentou. Em sua presente obra, o historiador carioca oferece uma descrição pormenorizada do ocaso da cultura política imperial que, desgastada também pelo abolicionismo, teve acentuado o sentimento de irritação do povo contra as instituições monárquicas ao conquistar o sucesso pretendido sem ofertar indenizações aos proprietários de escravos. Portanto, se você deseja conhecer a fundo como se deu a queda da monarquia brasileira e entender as atitudes controversas de Dom Pedro II em nossa literatura, garanta já esse clássico da historiografia nacional.

FATOS NOTÁVEIS PARA A LONGEVIDADE MONÁRQUICA DE DOM PEDRO II

O Conselho de Estado

Nas palavras de Joaquim Nabuco, o Conselho de Estado foi o cérebro da monarquia. A Constituição Imperial, outorgada em 25 de março de 1824, ratificou a sua existência e confirmou o seu papel como um elemento estratégico para a garantia da estabilidade institucional, necessário à manutenção do Brasil Império e à consolidação do regime monárquico no país. Sem dúvidas, por sua composição e por constituir um grupo razoavelmente homogêneo em termos de posição na hierarquia política, pela longa conveniência e pelo contato constante com os mais variados problemas da política nacional, ele constitui a organização estratégica mais importante para se estudar o pensamento da elite política imperial e, por que não, o conservadorismo de Dom Pedro II.

Oliveira Viana foi a obra prima de nossa cultura sociológica.

(Assis Chateaubriand, um dos personagens mais influentes do Brasil entre as décadas de 1940 e 1960).

Conheça o homem que rompeu os ângulos interpretativos sobre a História do Brasil

Nascido em 20 de junho de 1883, na localidade fluminense do Rio Seco de Saquarema, Oliveira Viana cresceu em meio a uma tradicional família fluminense que tão logo lhe possibilitaria ascender nas discussões acadêmicas sobre os rumos da sociedade brasileira. Em que pese a sua natural inclinação pelo estudo da matemática, o jovem Vianna viu frustrados os seus planos de ingressar na Escola Politécnica do Rio de Janeiro e cursou, então, a Faculdade de Direito, tendo-se bacharelado em 1905.

Ainda em sua formação acadêmica, ele interessou-se acerca do problema do regime representativo no Brasil Império e da autonomia exagerada do latifúndio, o que, em seu entendimento, impediam que o país caminhasse rumo à urbanização, à modernidade e ao desenvolvimento. Em sua visão, Dom Pedro II nada mais foi do que um progressista conservador. Também ao longo de sua obra, Viana nos revela que os grupos sociais presentes nas cidades republicanas, no início do século XX, estavam circunscritos ao poder dos latifundiários e não possuíam, assim, um “espírito corporativo”. Devido a isso, o mesmo Chateaubriand chegou a afirmar que “ninguém estudou a sociedade brasileira com mais profundidade, com ferramenta mais adequada, com investigações mais objetivas e precisas do nosso meio, do nosso homem e da nossa história” do que Oliveira Viana.

Considerado pioneiro nos estudos das Ciências Sociais no Brasil, Viana formou, juntamente com Silvio Romero, um pensamento crítico que se baseava no dos grandes críticos europeus, como Émile Durkheim. Entre tantas obras publicadas, destacam-se A Evolução do povo brasileiro, O Ocaso do Império, O idealismo da Constituição, Populações meridionais do Brasil e outras dezenas que, até os dias atuais, são livros-chave de sua contribuição para a análise e a compreensão da problemática brasileira sob os ângulos político, social-antropológico, jurídico e cultural.

Evidentemente, ninguém escreve uma obra de tamanho gigantismo sem ter cometido falhas, faltas e, até mesmo, erros. Quando da eclosão da Revolução de 1930, Oliveira Vianna passou a ser, por assim dizer, o pensador oficial de Getúlio Vargas ou, ainda, um dos tutores ideológicos do Estado Novo varguista, sobretudo em decorrência de sua crença na superioridade de raças e de povos. Apesar disso, a sua obra é uma literatura obrigatória pela qual devem passar todos os que desejam estudar os grandes clássicos da História do Brasil.

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Pra quem é acadêmico, pesquisador ou simplesmente deseja conhecer mais o Brasil, sem dúvidas o Clube Rebouças tem o melhor custo benefício e supera definitivamente todas as expectativas.

Caio Brasil

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Ser assinante do Clube Rebouças é uma experiência altamente gratificante, em primeiro lugar, porque assinar o Clube é ter acesso a uma vasta bibliografia de história do Brasil que, além de ser repleta de livros raros e de difícil acesso, também possui uma qualidade editorial que desperta um verdadeiro gosto pelo estudo; e em segundo lugar, porque fazer parte do Clube Rebouças é colaborar com um projeto que busca heroicamente resgatar nossa história tanto por meio do labor intelectual, quanto pela restauração de patrimônios históricos vilipendiados. Hoje, sou mais brasileiro graças a esse trabalho empreendido pelo Clube

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Sou assinante do CR e inicialmente as obras raras e o empenho na manutenção do patrimônio, me encantaram. Ao receber os primeiros livros,pude ver que a proposta se cumpria com um livro bonito e o material extra bem completo, tanto para leigos como para estudiosos da história. O pós venda é bom e o custo beneficio atende bem o pacote da assinatura.

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Assim que o conheci, o Clube Rebouças já me pareceu uma excelente ideia, antes mesmo de seu primeiro lançamento. Sou estudante de história e trabalho como pesquisador na área, então, naturalmente, minhas expectativas sobre o trabalho do Clube eram tão altas quanto minhas aspirações acadêmicas e profissionais - e, por que não, quanto minha paixão por história do Brasil. Tive a sorte de assina-lo a tempo de receber todos os livros editados pelo Clube até agora, e a experiência vem sendo ótima. Fora os livros propriamente ditos - edições de obras raríssimas e de grande interesse historiográfico -, os ensaios que as precedem são especialíssimos, ainda mais tendo em vista que prefaciam livros há muito tempo esquecidos, e portanto, não analisados.

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